A história de como nos conhecemos, a decisão de viajarmos juntos, a viagem, a decisão de casarmos, o casamento, a vida a dois, desafios no novo país, saudades de casa, da família, amigos, o começar de novo mas com a certeza de que fez a escolha certa.

domingo, 18 de julho de 2010

Na agenda, dois dias e meio, o compromisso, organizar o nosso casamento!

Mesmo no meio de uma viagem de volta ao mundo eu sempre que quis uma casamento lindo, com um vestido, sapato e jóias perfeitas, um ramalhete de tulipas vermelhas, cabeleireira, maquiadora, depiladora, todas me aprontando e eu lá igual uma rainha.

Eu tinha menos de um mês para arrumar tudo e na verdade, como queríamos que o casamento fizesse parte da nossa viagem de volta ao mundo, não tinha muito o que fazer, estava a toda hora num novo lugar, visitando, conhecendo pessoas e culturas.

Tínhamos um voo para Kuala Lumpur  marcado para 20 de Janeiro mas ficaríamos apenas duas noites na cidade porque voltaríamos no inicio de Fevereiro para o casamento.
No total eu tinha, duas noites em Janeiro e mais a tarde do dia 03 de Fevereiro antes do casamento na manhã do dia 04 contando que neste mesmo dia 03 a tarde meus pais e irmão da Noruega chegariam para o casamento.

Nos dois dias que tínhamos em Kuala Lumpur ao invés de fazer o de sempre quando se está em uma viagem de volta ao mundo nós saímos e providenciar algumas coisas básicas que todo mundo precisa quando pretende se casar em menos de 15 dias.

Visitamos todas as lojas de jóias da cidade e sim encontramos as alianças que nos acompanhariam por toda a nossa vida a partir do dia que casaríamos.
Claro que não tinha o tamanho do meu marido  então pedimos para confeccionar e sim ficaria pronta na mesma semana que voltaríamos a Kuala Lumpur devido a nosso singelo pedido de que gostaríamos de usa-la na troca de alianças em nosso casamento.

Compramos vestido, sapato e jóias para noiva. Providenciamos a roupa do noivo, como o inverno na Malásia estava em torno de 30 graus e úmido, apenas uma calça e camisa, nada de gravata, paletó.
O sapato a mãe norueguesa traria para ele, afinal a aventura de se comprar roupa para um homem de 1.90m em um  país aonde a estatura média dos homens é de 1.60m (esse dado não é oficial de lugar nenhum, eu apenas vi, todo homem que passava por mim com cara de "malasiano" era menor que eu e como eu tenho 1.68m concluí a estatura média deles)  nada fácil!


 
Pedimos para a recepcionista do hotel uma indicação de onde poderíamos encontrar um salão de beleza aonde pudéssemos os dois cortar as madeixas, eu retocar minhas luzes, fazer sobrancelha e unhas.

A "mardita" mandou a gente para um shopping que disse que todos ( todos leia turistas) iam quando precisavam destes tipos de serviços, significa, uma vez e nunca mais!

Tentamos o cabeleireiro. O corte do marido lindo ficou legal mas vamos combinar com esse marido lindo é difícil conseguir deixar ele feio.

As minhas luzes, afff!, não gosto nem de lembrar, a "dupla dinâmica" que fizeram as minhas luzes limitaram-se a fazer uma mistura de água oxigenada com não sei mais o quê e por no meu cabelo.
O corte? deve ser a barreira do idioma, cortar 3 dedos de comprimento não é o mesmo que 6, 7... vai ver na Malásia é!
São nestes momentos é que agradeço minha mãe, que deu esse cabelão bom demais pra mim e mesmo com algumas situações como está ainda tenho como dar um "jeito" na cabeleira e deixa-la linda.

A segunda aventura foi achar uma infeliz para fazer minhas sobrancelhas. Ficou "ok" mas nunca mais. As mulheres da Malásia, Ásia em geral, gostam de tirar toda a sobrancelha com a gilete e fazer aquelas maquiagem definitiva, tipo tatuagem e claro que a "esteticista"chegou com uma enorme navalha para fazer a minha.

Manicure e pedicure, não vou nem comentar, saí do salão do mesmo jeito que entrei, teve um "extra" que foi  a cor do esmalte errado que a pessoa usou mas eu estava tão desanimada que tinha perdido as forças e meu vocabulário "inglês malasiano" tentando ensinar como se faz unhas decentemente.

No final do dia estava destruída, pensando, vou me casar e vai ser completamente diferente de tudo que pensei, imaginei, sonhei, nestes meus 33 aninhos.

Encontramos e reservamos um lugar para almoçarmos depois do casamento em comemoração.
Hotel Shangri-La, super sofisticado, com um Menu especial escolhido por nós e mais champagne para brindar. Chique demais!

Fomos até o hotel que nossos pais noruegueses reservaram para toda a família para o evento, pedimos para guardarem nossas roupas para até o nosso check-in para a cerimonia e cansados decidimos, merecemos nossa Lua de Mel.

Melhor negócio da China ou melhor da Malásia.
Aqui um parênteses, meu marido lindo é "fera" no computador, no planejamento, na pesquisa, o moço é engenheiro então nem preciso falar nada.

Pesquisou e pesquisou, gastou horas e mais horas na internet e então encontrou uma oferta de ocasião, uma semana, Resort Hotel Sheraton, em Langkawi, com 50% de desconto, reservamos e seguimos rumo a nossa Lua de Mel.

Do mais, era voltarmos no dia 03 de Fevereiro, buscar as alianças, fazer mais uma tentativa de encontrar um salão que pudesse decentemente preparar uma noiva, encontrar um floricultura que tivesse tulipas vermelhas e pudesse fazer um ramalhete pra mim, encontrar um carro que nos levasse a embaixada norueguesa e encontrar pela primeira vez meu pais noruegueses, nada de mais, tudo fácil, afinal, mulheres são todas e sem exceção, "mulher Maravilha", podemos e conquistamos tudo que realmente quisermos.

Antes de chegar em Langkawi demos uma voltinha por Kuala Lumpur, passamos por Penang e Cameron Highlands, afinal, mochileiro que é mochileiro, também encontra tempo para registrar tudo por onde passa.





























2 comentários:

  1. Vera! que legal! você tem uma irmã aqui pertinho de mim! Alemanha! agora quando vir visita-la tem também uma amiga para encontrar.
    Bem que a gente poderia fazer exportações de irmãs! mando a sua pra você e você me manda as três que eu tenho aí e também me fazem uma falta danada. Ainda não estou acostumada com a idéia de não te-las por perto...dói!
    beijos,
    Andréia

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  2. Pôxa que pôxa! Tempão que não apareço. Desculpe-me Déia, mas andei atrapalhada tanto com problemas no "modem" como também com alguns trabalhos que estava elaborando. Tive que deixar um pouco de lado as férias na Noruega. Pior que tá me parecendo que perdi o melhor! Enquanto o avião descia movido pelo meu dedo indicador no mouse pude ver, mesmo que rapidamente, casamento, lua-de-mel, as quatro Estações (Sandy e Júnior?) rsssss não me olhe feio! é só uma brincadeirinha, e até futebol? Caraca! Olhe, não vou poder ler agora porque gosto de ler com calma, degustando cada palavra e vivendo cada fotografia e por aqui já é madrugada. São quase três horas da manhã, portanto amanhã estarei por aqui novamente. Vim porque senti saudade. Beijo no coração.

    Veroca

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